A Batalha entre Torcidas
8 de maio de 2017[EVENTO] Livraria Zaccara | Livro O Capa Branca
11 de maio de 2017Sete de abril é registrado pela OMS, a Organização Mundial da Saúde (ONU), como o Dia Mundial da Saúde, e para este ano de 2017 a OMS iniciou uma campanha sobre depressão, “transtorno que pode afetar pessoas de qualquer idade em qualquer etapa da vida”, segundo ela1. A depressão é uma das condições prioritárias cobertas pelo Mental Health Gap Action Programme (mhGAP) da Organização.
Mas o que é depressão?
No Dicionário de Psicanálise, de Elizabeth Roudinesco e Michel Plon, à página 507, lê-se:
“Pouco interessado nessa psiquiatrização do estado melancólico, Sigmund Freud renunciou a aproximar a mania da depressão, preferindo revigorar a antiga definição da melancolia: não uma doença, mas um destino subjetivo.
Já em 1895 ele se interrogava sobre a melancolia e, num manuscrito enviado a Wilhelm Fliess, aproximou-a do luto, isto é, do “pesar por alguma coisa perdida”, comparou-a à anorexia a relacionou com uma falta de excitação sexual somática. Foi somente em 1917, entretanto, que publicou um texto magistral sobre a questão, “Luto e melancolia”, fazendo desse segundo termo a forma patológica do primeiro. Enquanto o sujeito, no trabalho do luto, consegue desligar-se progressivamente do objeto perdido, na melancolia, ao contrário, ele se supõe culpado pela morte ocorrida, nega-a e se julga possuído pelo morto ou pela doença que acarretou sua morte. Em suma, o eu se identifica com o objeto perdido, a ponto de ele mesmo se perder no desespero infinito de um nada irremediável.
Antes da publicação, Freud enviou esse texto a Karl Abraham, grande especialista freudiano nas psicoses e, em especial, na melancolia, sob a forma da psicose maníaco-depressiva, à qual dedicaria diversos artigos.
Enquanto os freudianos associaram os dados da nosografia psiquiátrica à reflexão psicanalítica sobre o luto, a escola kleiniana, marcada desde o início pelo trabalho de Abraham, acentuou a problemática da perda do objeto e da posição depressiva* inscrita no âmago da realidade psíquica.
No fim do século XX, a depressão, forma atenuada da melancolia, vai se tornando, nas sociedades industriais avançadas, uma espécie de equivalente da histeria* da Salpêtrière, outrora exibida por Jean Martin Charcot: uma verdadeira doença de época. Se esta última, no entanto, se afigurara aos olhos dos contemporâneos como uma revolta do corpo feminino contra a opressão patriarcal, a depressão, ao contrário, cem anos depois, parece ser a marca de um fracasso do paradigma da revolta, num mundo desprovido de ideais e dominado por uma poderosa tecnologia farmacológica, muito eficaz no plano terapêutico.”
A chamada Psicopatologia se empenha em reduzir o diagnóstico dos transtornos psiquiátricos a uma linguagem comum, qual seja, a da classificação psiquiátrica, a fim de obter um reconhecimento de cientificidade, promovendo o crescimento da psiquiatria biológica via utilização de medicamentos2,3, o que rechaça um pouco a linha original da Psiquiatria Dinâmica4.
Assim, para a psiquiatria organicista, de foco positivista, a depressão seria de natureza biológica5. Mas, com esta, concorre outra possibilidade, convivem as duas: a do diálogo da psicanálise, que realça a gênese do conflito psíquico, criando oportunidades para as intervenções psicanalítica e psicoterapêutica.
Todavia, vale lembrar que Freud6 refletia quanto à temática da psicopatologia, construindo a teoria psicogênica das neuroses e das psicoses, ao revés das teorias de caráter mecanicista que se divulgavam na época.
Os muitos dicionários de etimologia7 ensinam que depressão tem origem no Latim depressio, onis, de deprimere, que é “apertar firmemente, para baixo”, “abaixamento do nível de pressão ou peso”, de de-, “para fora”, mais premere, “apertar”. Em Etimologia de Termos Psicanalíticos8, de David E. Zimerman, no verbete “depressão”, à página 104, pode-se ler:
Depressão: esse vocábulo é originário do latim depressione, cujo significado popular, de acordo com a etimologia, em português, se forma do prefixo de (retirada, ausência) + pressão = depressão, e sugere uma significativa baixa do élan vital, de modo que o sujeito fica num estado psíquico e físico de apatia, cansaço, falta de dinamismo e forte desânimo.
Nota 1. Do ponto de vista psiquiátrico e psicanalítico, um estado clínico de depressão pode ser causado tanto por razões genético-hereditárias, caso em que elas costumam ser denominadas como depressões endógenas (respondem bem aos medicamentos, aos psicofármacos antidepressivos), quanto por fatores traumáticos existenciais; ou seja, ao longo da vida, pode ocorrer influência de outros fatores que não os endógenos, como, por exemplo, uma identificação do ego com o objeto perdido, um luto não suficientemente bem elaborado, sérias perdas de pessoas queridas e ambivalentemente amadas e odiadas, um excesso de culpas devidas a um superego demasiadamente rígido e punitivo, um fracasso
Narcisista, além de fatos altamente traumáticos que implicam perdas e rejeições.
Nota 2. Uma outra modalidade de depressão que cada vez mais merece atenção especial é aquela denominada como depressão pós-parto (não deve ser confundida com tristeza pós-parto) que atinge uma significativa parcela de mulheres alguns dias após o parto. Também é útil acentuar o fato de que muitas depressões estão algo mascaradas por outras manifestações, como, por exemplo, somatizações, alcoolismo, etc.
A palavra é de uso recente na linha da história dessa nosografia, e foi introduzida em situação médica no debate sobre a melancolia apenas no século XVIII, passando a ser mais empregada pelos psicopatologistas no século XIX. Ensinamentos muito preciosos podem ser obtidos na obra do filósofo, psicólogo e psicanalista Pierre Fédida (1934 – 2002), um dos mais importantes nomes da psicanálise francesa.9 Outra citação precisa ser a da autora brasileira Maria Rita Khel, com seu O tempo e o cão – a atualidade das depressões10. Refira-se ainda, obrigatoriamente, a obra do norte-americano Andrew Solomon O demônio do meio-dia – uma anatomia da depressão11.
É preciso todo o cuidado clínico possível para se fazer a necessária e fundamental distinção diagnóstica entre melancolia, depressão, estresse e tristeza, embora esta possa ser um dos sintomas da segunda. Contudo, insista-se: estar triste não é estar deprimido. O sentimento de tristeza é mais passageiro e muito diferente da depressão como patologia. A tristeza é um momento de recolhimento voluntário e de reflexão, e auxilia enormemente o ego a se recompor, é estruturante.
Acredita-se que a depressão seja causada por um mosaico biopsicossocial, isto é, tenha origem biológica (neuronal, bioquímica), psicológica e social. Mesmo a OMS entende que: “A depressão resulta de uma complexa interação de fatores sociais, psicológicos e biológicos”12.
Manuais psiquiátricos13, reconhecem tipos de depressão: Depressão Maior ou Unipolar, Depressão Menor ou Distimia, Depressão Bipolar. Ademais a depressão pode ser leve, moderada ou grave, conforme os sinais e sintomas apresentados.
O tratamento pode ser conduzido pelo braço farmacológico, com o uso de antidepressivos14, e pelo caminho de psicoterapias, com destaque para a psicanálise15. A farmacologia busca atuar sobre as consequências da depressão; já as psicoterapias se propõem a elucidar as causas cognitivas. Os antidepressivos mais acionados são:
- para as mulheres Prozac (Fluoxetina) ou Zoloft (Sertralina);
- para os homens medicamentos mais antigos, como, Anafranil (Clomipramina: antidepressivo tricíclico, o primeiro descoberto. Pensava-se que se aplicaria a todo tido de depressão, mas posteriormente ficou empregado para casos de ansiedade e fobias. Atualmente, com descobertas de novos antidepressivos com efeitos colaterais reduzidos, as prescrições caíram. Apenas depressões do tipo monopolar utilizam esta medicação).
A depressão tem sido referida como a doença do século (curiosamente tanto o séc. XX como já o XXI nas suas duas primeiras décadas) e se tornou um prato cheio para a mídia televisiva, a internet e as revistas, reforçando o modelo capitalista de invenção de verdades.
Destarte, com o lema “Let’s talk” (“Vamos conversar”), a iniciativa da ONU acima referida, além de colocar em evidência o fato em todo o mundo, inspirando manifestações da imprensa16, “reforça que existem formas de prevenir a depressão e também de tratá-la, considerando que ela pode levar a graves consequências.”17
No plano mundial, segundo relatório global lançado pela Organização Mundial da Saúde, “o número de casos de depressão aumentou 18% entre 2005 e 2015: são 322 milhões de pessoas em todo o mundo, a maioria mulheres. No Brasil, a depressão atinge 11,5 milhões de pessoas (5,8% da população), enquanto distúrbios relacionados à ansiedade afetam mais de 18,6 milhões de brasileiros (9,3% da população)”18,19. As pessoas atingidas são de todas as idades. Estes números representam um mercado considerável.
Ainda de acordo com a OMS, a doença é “a principal causa de incapacidade em todo o mundo”20 e quando “de longa duração e com intensidade moderada ou grave, a depressão pode se tornar séria condição de saúde”21, chegando, inclusive, no quadro pior, ao suicídio.
Um problema crítico para o manejo desse mal tem sido a dificuldade de e o erro diagnóstico. Consoante a própria OMS, “em países de todos os níveis de renda, pessoas com depressão frequentemente não são diagnosticadas corretamente e outras que não têm o transtorno são muitas vezes diagnosticadas de forma inadequada”22.
Quanto ao tratamento, preconiza a OMS que23:
“Existem tratamentos eficazes para depressão moderada e grave. Profissionais de saúde podem oferecer tratamentos psicológicos, como ativação comportamental, terapia cognitivo-comportamental e psicoterapia interpessoal ou medicamentos antidepressivos. Os provedores de saúde devem ter em mente a possibilidade de efeitos adversos associados aos antidepressivos.
Os tratamentos psicossociais também são efetivos para depressão leve.
Os antidepressivos podem ser eficazes no caso de depressão moderada-grave, mas esses medicamentos não são a primeira linha de tratamento para os casos mais brandos, não devem ser usados para tratar depressão em crianças e tampouco são a primeira linha de tratamento para adolescentes. É preciso utilizá-los com cautela.”
Para resumo até aqui, citemos a reflexão de Monteiro e Lage24, que afirmam:
“Finalmente, conclui-se que é relevante considerar: (1) o tratamento da depressão baseando-se na singularidade do sujeito que apresenta tal quadro e, não somente na sintomatologia; (2) que nem toda manifestação de tristeza é uma manifestação patológica; e, (3) a compreensão da depressão normal enquanto luto, no sentido psicanalítico do termo, que, após um certo lapso de tempo, necessita ser superado e a libido reinvestida em outros objetos.
Muitos agentes químicos têm a capacidade de agir sobre o Sistema Nervoso Central (SNC), e conforme o efeito preponderante que produzem podem ser: estimulantes (ou psicoanalépticos); depressores (ou psicolépticos); alucinógenos (ou psicodélicos).
Vários deles encontram uso social, recreacional ou mesmo ilegal, como: alucinógenos, analgésicos, estimulantes, hipnóticos, inalantes. Outros, ganham emprego farmacológico, como medicamentos psiquiátricos, e se distribuem em algumas classes quanto a seu efeito:
- Ansiolíticos, para transtornos da ansiedade;
- Antidepressivos, para depressão, epilepsia, ansiedade, transtornos alimentares, transtorno de personalidade limítrofe;
- Antipsicóticos, para psicoses, esquizofrenia, mania;
- Depressores: hipnóticos, sedativos e anestésicos;
- Estabilizadores do humor, para o transtorno bipolar e o transtorno esquizoafetivo;
- Estimulantes, para transtorno do déficit de atenção, para supressão do apetite.
Os que têm o propósito de tratar a depressão, cuja lista é longa, incluem: Amitriptilina, Bupropiona, Citalopram, Clomipramina, Escitalopram, Fluoxetina, Fluvoxamina, Imipramina, Moclobemida, Nortriptilina, Paroxetina, Reboxetina, Sertralina, Tianeptina, Trazodona, Venlafaxina, além do já clássico sal de lítio. Ver, a seguir, extensa tabela referida por MORENO et alii25. Há também em uso preparados homeopáticos e fitoterápicos.
Do ponto de vista farmacológico, os antidepressivos podem ser:
- Inibidores da monoaminoxidase (IMAO);
- Inibidores não seletivos da recaptura de monoaminas;
- Inibidores seletivos da recaptura de serotonina (ISRS);
- Inibidores seletivos de recaptura de 5-HT/NE (ISRSN);
- Inibidores de recaptura de serotonina e antagonista alfa 2 (IRSA);
- Estimulantes da recaptura da 5-HT (ERS);
- Inibidores seletivos de recaptura de norepinefrina (ISRN);
- Inibidores seletivos de recaptura de dopamina (ISRD);
- Antidepressivo noradrenérgico e específico serotoninérgico (ANES).
Antidepressivos agem no sistema nervoso, buscando normalizar o fluxo de neurotransmissores, moléculas que promovem o impulso nervoso de um neurônio a outro. Os neurotransmissores são liberados pelo neurônio, entram no espaço da sinapse e ativam os receptores do neurônio seguinte, dando continuidade à transmissão neuronal.
No quadro abaixo mostra-se uma linha do tempo para a evolução dos antidepressivos:
Os antidepressivos mais conhecidos e utilizados são os Inibidores Seletivos da Recaptura de Serotonina (ISRS), dentre os quais destacamos:
Citalopram (Celexa), Escitalopram (Lexapro), Fluoxetina (Prozac), Paroxetina (Paxil), Sertralina (Zoloft). Antidepressivos mais antigos são os tricíclicos, os tetracíclicos e os inibidores da monoaminoxidase (IMAO).
Efeitos secundários (colaterais) acarretados pelos ISRS e os ISRSN, a curto prazo, relacionam, dentre outros:
- Dor de cabeça, que normalmente desaparece em poucos dias.
- Náuseas (indisposição a nível do estômago), que tende a cessar em alguns dias; perda de apetite.
- Sintomas de ativação, como insônia ou sonolência, que podem ocorrer durante as duas primeiras semanas acabando por desaparecer. Por vezes, a dose da medicação tem de ser reduzida, ou tem-se que adaptar a hora em que é tomada para ajudar a aliviar esses efeitos secundários.
- Agitação (nervosismo).
- Perturbações de ordem sexual, que afetam tanto homens como mulheres, e que podem incluir redução do apetite sexual, dificuldades no ato sexual e no usufruir mesmo.
Os antidepressivos tricíclicos podem provocar efeitos secundários, incluindo:
- Sialosquese (boca seca) e constipação – dois efeitos colaterais muito frequentes.
- Aumento do apetite.
- Queda de pressão.
- Dificuldade em esvaziar a bexiga ou falta de pressão do fluxo da urina. Nos homens mais velhos, com problemas que provocam o aumento da próstata, estas situações podem ser mais frequentes.
- Visão desfocada, que tende a desaparece rapidamente.
- Sonolência (usualmente os antidepressivos que provocam sonolência são tomados à hora de deitar).
- Arritmia cardíaca.
- Problemas sexuais, que acometem homens e mulheres, e que podem incluir redução do apetite sexual, dificuldades no ato sexual e no prazer do mesmo.
Em resumo, os efeitos colaterais mais prevalentes a curto prazo são:
A longo prazo, se a vigilância (monitoramento) não for adequada, os efeitos crônicos poderão ser:
- Desenvolvimento de câncer de mama, embora pareça haver alguma proteção contra o câncer cerebral.
- Danos a neurônios – o uso prolongado pode levar a danos estruturais no nível neurológico, equivalentes aos do Parkinson, bem como afetar a memória.
Estudos das vias receptoras pós-sinápticas, de mensageiros secundários e da expressão genética, podem auxiliar no esclarecimento de mudanças que acontecem a longo prazo no funcionamento cerebral resultante da utilização crônica de antidepressivos26. - Alterações sexuais – disfunção sexual, com redução no desejo sexual, orgasmo e excitação.
- Problemas no aparelho digestivo – produção de níveis elevados de serotonina na mucosa intestinal, acarretando diarreia, má digestão, dor de cabeça ou síndrome do cólon irritável.
Por enquanto, ainda vivemos o grande debate a respeito da efetividade de vários psicofármacos.
O campo está agitado por defensores e contrários ao uso de tais substâncias. A respeito, Paulo Schiller, médico e psicanalista, cita o artigo de Erick H. Turner, Annette M. Matthews, Eftihia Linardatos e Robert A. Tell, Robert Rosenthal, Selective Publication of Antidepressant Trials and Its Influence on Apparent Efficacy, publicado no The New England Journal of Medicine, NEJM, January 17, 2008 Vol. 358, N. 327. Dizem os autores na justificativa: “Medicina baseada em evidências é valiosa na medida em que a base de dados é completa e imparcial. Publicação seletiva de ensaios clínicos – e os resultados dentro desses ensaios – pode levar a estimativas irreais de eficácia de drogas e alterar a relação risco-benefício aparente.” Nas conclusões os autores afirmam: “Não podemos determinar se a tendência observada resultou de uma falta de apresentação de manuscritos por parte dos autores e patrocinadores, de decisões de editores de revistas e revisores de não publicar, ou ambos. A divulgação seletiva de resultados de ensaios clínicos pode ter consequências adversas para os pesquisadores, os participantes do estudo, profissionais de saúde e pacientes.”28
Realmente, um grande nó dessa questão, hoje, é o da relação da medicina, em particular da psiquiatria, com a indústria farmacêutica. A pessoa que por vinte anos foi a editora do importantíssimo New England Jornal of Medicine (NEJM), Marcia Angell29, ao sair da revista escreveu um livro, A Verdade Sobre os Laboratórios Farmacêuticos30, apontando tal envolvimento.
Além do confronto resultado farmacodiuâmico efetivo X efeito placebo31, há também a indagação a respeito do estado psíquico em que pacientes podem ficar, ou, como questiona Esio dos Reis Filho, em seu artigo Psicanálise e Psicofármacos32: “A química dos psicofármacos terá condições de atuar preservando a possibilidade de uma singularidade individual?” Ademais, apenas como uma provocação, não se pode esquecer dos trabalhos seminais de Michel Foucault no que concerne à idéia do biopoder33.
Notas e Referências
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http://loja.grupoa.com.br/livros/psiquiatria/psiquiatria-psicodinamica-na-pratica-clinica/9788582712795# - BOGOCHVOL, A. Sobre a Psicofarmacologia. In: MAGALHÃES, Maria Cristina R. (org.) Psicofarmacologia e Psicanálise. São Paulo: Escuta, 2001. p. 35-61. NOGUEIRA FILHO, D.M. Sobre a Psiquiatria e a Psicanálise. In: MAGALHÃES, Maria Cristina R. (org.) Psicofarmacologia e Psicanálise. São Paulo: Escuta, 2001. p. 23-34.
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- Dicionário Etimológico, de José Pedro Machado; Dicionário Etimológico Nova Fronteira, de António Geraldo da Cunha.
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- Ver, em particular:
FÉDIDA, Pierre [tradução Martha Gambini]. Depressão. São Paulo: Escuta, 1999. 122 p.
FÉDIDA, Pierre [tradução Martha Gambini]. Dos benefícios da depressão – elogio da psicoterapia. São Paulo: Escuta, 2009. 224 p. - KEHL, Maria Rita. O tempo e o cão – a atualidade das depressões. São Paulo: Boitempo Editorial, 2009. 293 p. http://www.boitempoeditorial.com.br/v3/titles/view/o-tempo-e-o-cao
- SOLOMON, Andrew. O demônio do meio-dia – uma anatomia da depressão. 2ª. ed. [Tradução Myriam Campello.] São Paulo: Companhia das Letras, 2014. 579 p. http://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=80224
- Depressão é tema de campanha da OMS para Dia Mundial da Saúde de 2017. Disponível em: https://nacoesunidas.org/depressao-e-tema-de-campanha-da-oms-para-dia-mundial-da-saude-de-2017/ . Último acesso: 26/03/2017.
- AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION (APA). Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais: DSM-IV. 4ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION (Vários Autores). DSM 5. Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (Português). Porto Alegre: Artmed, 5ª ed., 12 de maio de 2014. 992 p.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). Classificação dos Transtornos Mentais e de Comportamento da CID – 10. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993. - São muitos os livros que abarcam o tema psicofarmacologia. Abaixo algumas indicações interessantes:
ALMEIDA, Reinaldo Nóbrega de. Psicofarmacologia – Fundamentos Práticos. São Paulo: Editora Guanabara Koogan, 2006. 384 p.
CORDIOLI, Aristides Volpatoi, GALLOIS, C.P., ISOLAN, L. Psicofármacos. 5ª. ed. Porto Alegre: Artmed, 2015. 1024 p.
http://www.grupoa.com.br/uploads/imagensExtra/legado/C/CORDIOLI_Aristides_V/Psicofarmacos_Consulta_Rapida_5ed/Lib/Sum_det.pdf
GRAEFF, Frederico Guilherme, GUIMARÃES, F.S., Fundamentos da Psicofarmacologia. 2ª. ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2012. 288 p.
http://atheneu.com.br/fundamentos-de-psicofarmacologia-2-edic-o.html#JumPos
NOGUEIRA, Marcos Jesus. O uso de psicofármacos – um guia. São Paulo: Guanabara Koogan, 2013. 600 p.
http://atheneu.com.br/o-uso-de-psicofarmacos.html#JumPos
SENA, Eduardo Pondé et alii. Irismar Psicofarmacologia clínica. 3ª.ed. Rio de Janeiro: Medbook,2011. 700 p.
http://www.medbookeditora.com.br/produto/irismar-y-psicofarmacologia-clinica/5961
STAHL, Stephen M. Psicofarmacologia: depressão e transtornos bipolares. 3ª. ed. São Paulo: Guanabara Koogan, 2003. 200 p.
http://www.almedina.net/catalog/product_info.php?products_id=5400
STAHL, Stephen M. Psicofarmacologia – Bases neurocientíficas e aplicações práticas. São Paulo: Guanabara Koogan (Edição Digital), 2014.
TENG, Chei-Tung, Demetrio, F.N. psicofarmacologia aplicada manejo prático. 2ª. ed. São Paulo: Guanabara Koogan, 2012. 396 p.
http://atheneu.com.br/psicofarmacologia-aplicada-manejo-pratico-2-edic-o.html#JumPos - MAGALHÃES, Maria Cristina Rios. Org. Psicofarmacologia e psicanálise. São Paulo: Escuta, 2001. 162 p.
http://www.editoraescuta.com.br/titulo-detalhes.php?cd=166 - Ver: Antonio Carlos Prado, O país do Lexotan, 17/03/2017. Disponível em http://istoe.com.br/o-pais-lexotam/ . Último acesso: 29/03/2017.
- Depressão é tema de campanha da OMS para o Dia Mundial da Saúde de 2017. Disponível em: https://nacoesunidas.org/depressao-e-tema-de-campanha-da-oms-para-dia-mundial-da-saude-de-2017/ . Último acesso: 26/03/2017.
- Idem.
- Ver: OMS registra aumento de casos de depressão em todo o mundo; no Brasil são 11,5 milhões de pessoas. (23/02/2017) Disponível em: https://nacoesunidas.org/oms-registra-aumento-de-casos-de-depressao-em-todo-o-mundo-no-brasil-sao-115-milhoes-de-pessoas/ . Último acesso: 29/03/2017.
- Depressão é tema de campanha da OMS para Dia Mundial da Saúde de 2017. Disponível em: https://nacoesunidas.org/depressao-e-tema-de-campanha-da-oms-para-dia-mundial-da-saude-de-2017/ . Último acesso: 26/03/2017.
- Idem.
- Idem.
- Idem.
- MONTEIRO, K.C.C., LAGE, A.M.V. Depressão – Uma ‘Psicopatologia’ Classificada nos Manuais de Psiquiatria. Psicologia Ciência e Profissão, 27 (1): 106-119, 2007. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/pcp/v27n1/v27n1a09 . Último acesso: 26/03/2017.
- MORENO, Ricardo Alberto, DORIS, H.M., SOARES, M.B.M. Psicofarmacologia de antidepressivos. Rev. Bras. Psiquiatr., vol.21 s.1, São Paulo, maio 1999. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-44461999000500006 . Último acesso: 03/04/2017.
- STAHL, Stephen M. Psychopharmacology of Antidepressants. London: Martin Dunitz, 1997.
- Ver http://www.nejm.org/toc/nejm/358/3 . Último acesso: 05/04/2017.
- Anotações pessoais do Seminário O corpo em Psicanálise, ministrado por Paulo Schiller, em 2014, no Centro de Estudos Psicanalíticos de São Paulo.
- A respeito de Marcia Angell ver: http://en.wikipedia.org/wiki/Marcia_Angell . Último acesso: 05/04/2017.
Ver vídeo com a autora e suas declarações em: https://www.youtube.com/watch?v=uDbQNBla6aU . Último acesso 05/04/2017. - Márcia Angell. A Verdade Sobre os Laboratórios Farmacêuticos. Rio de Janeiro/São Paulo: Editora Record, 2007. 322 p.
http://www.record.com.br/livro_sinopse.asp?id_livro=23901 - Esse confronto irrompeu para além de seu domínio acadêmico estrito e já penetrou o território da imprensa. Ver: O Globo. Antidepressivos trazem mais prejuízos do que benefícios. 03/11/2011. Disponível em: http://oglobo.globo.com/sociedade/saude/antidepressivos-trazem-mais-prejuizos-do-que-beneficios-2896469 . Último acesso: 03/04/2017.
- REIS FILHO, Esio. Psicanálise e Psicofármacos. Disponível em: http://www.sedes.org.br/Departamentos/Formacao_Psicanalise/psicanalise_psicofarmacos.htm
Último acesso: 03/04/2017. - FOUCAULT, Michel. Microfísica do Poder. [Organização e tradução de Robert Machado]. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1979.
Esta importante obra já atingiu o expressivo número de 28 edições:
——-. Microfísica do Poder. 28ª ed. São Paulo: Record, 2014. 432 p.
——-. O poder psiquiátrico. São Paulo: Martins Fontes, 2006. 528 p.
——-. Nascimento da biopolítica. São Paulo: Martins Fontes, 2008. 474 p.