Tempo Análise promove encontro sobre “A Vontade”
7 de dezembro de 2017Bitcoin, padre Leonardo Castellani, niilismo e depressão: o que pode haver de comum?
1 de fevereiro de 2018Em alguns cinemas, em torno de 15 a 18 reais o combo com refrigerante, nas barraquinhas de ruas entre 3 a 5 reais, nos estádios de futebol perto de 7 reais é o quanto se paga por saquinhos de pipocas.
Porém, numa dada loja, era gratuito. Como assim? Era só entrar, pegar e comer. Mas e para entrar na loja, precisava pagar?…
Um rapaz, em situação de rua, poderia entrar na loja para se alimentar das pipocas oferecidas aos frequentadores clientes?
Parece que não.
Ele foi vítima de agressões físicas por parte de funcionários da loja em questão.
Aos gritos, o jovem dizia estar com fome e por isso havia entrado.
Eu me encontrava na calçada em frente e dois garis que estavam próximos a mim comentaram o ocorrido “Não precisa fazer isso, ele só queria comer, estava com fome!”, “Se eu tivesse dinheiro, daria a ele para comprar alguma coisa”.
Os funcionários protegiam seus empregos. Contudo, depois do dantesco espetáculo da agressão, os espectadores começaram a questionar a postura dos funcionários e se realmente precisavam ter agido daquele modo.
Passados uns dez minutos, um dos funcionários que havia agredido o rapaz, surgiu na calçada oferecendo a este, em nome da loja, uma sacolinha cheia de pipocas…
Imagino que essa cena se repita diariamente, não apenas entre um rapaz e funcionários de alguma loja, mas com vários de nós protagonizando a situação.